Pacto da Bioeconomia Azul – Vertical Fish
Pacto da Bioeconomia Azul – Vertical Fish
- Responsável INOVAMAR, S.A. (líder consórcio); SONAE MC (Promotor)
- Entidade Financiadora União Europeia
- Referência: C644915664-00000026
- Financiamento 94 041 705,75€ (Total); 6 325 772,19€ (CIIMAR)
- Duração 01/01/2023-31/12/2025
Pacto da Bioeconomia Azul – Vertical Fish
Objectivos e resultados obtidos
Consórcio: BLUE BIOECONOMY CoLAB, CIIMAR, MC SONAE, INESC-TEC, NEADVANCE, UA, UM, IPMA, CIIMAR, FCUP E SEAentia
O mundo precisa de um novo sistema económico que gere crescimento económico desvinculando as matérias-primas dos recursos naturais. Com esta missão crítica em mente, o Pacto da Bioeconomia Azul abraçou o desafio de reindustrializar as indústrias portuguesas através da integração de soluções de biotecnologia azul nas cadeias de valor, alavancando o uso sustentável dos bio-recursos marinhos para aumentar o valor acrescentado através da inovação descarbonizante. Este Consórcio vai levar o Oceano às prateleiras, investindo em 7 setores – Aplicações em Biomateriais (Vertical Biomateriais); novo paradigma para a produção de bivalves (Vertical Bivalves); Têxteis marinhos (Vertical Têxteis); sustentabilidade no setor de Alimentos (Vertical Alimentar); aumentar a produção de algas (Vertical Algas); soluções circulares de alimentação (Vertical Rações); bioinformática para o setor das Pescas (Vertical Piscicultura) – e 3 iniciativas transversais que integram projetos que visam acelerar o desenvolvimento e comercialização de produtos e serviços do setor – a rede Portuguesa de Biobancos Azuis, uma plataforma digital de valorização de coprodutos marinhos, e promoção de startups e Crescimento e internacionalização das PME.
Inserido no Pacto da Bioeconomia Azul – Vertical Fish – este projeto está dividido em duas grandes linhas de investigação, que serão desenvolvidas em paralelo: STOParasitas - Sistemas tecnológicos operacionais de deteção de parasitas em peixe selvagem – e LowTrophAqua – Sistemas modulares para aquacultura integrada de espécies marinhas de baixo-nível trófico com aplicações em biotecnologia azul.
No STOParasitas - o consórcio irá focar-se na deteção e diagnóstico rápidos de parasitas de peixes, que atualmente exigem testes em ambiente de laboratório ou incluem fases destrutivas que não podem ser aplicadas em procedimentos de rotina diária. Para desenvolver a metodologia adequada ao mercado e responder ao problema ambiental, há questões-chave que precisam ser abordadas. Neste caso, o Consórcio irá avaliar não só o número de espécies envolvidas e o número de ocorrências de cada uma delas, mas também a sua causa, recorrendo a métodos inovadores de rastreabilidade, assentes na digitalização da deteção, não só na sua origem (geográfica) mas também ao longo de toda a cadeia de valor. Conscientes da importância deste problema, que pode impactar não só no setor das Pescas, como também o sector das indústrias adjacentes da Bioeconomia azul, o Consórcio vai trabalhar no desenvolvimento de teste, envolvendo novos sistemas e ferramentas inteligentes, para a deteção e identificação efetiva de parasitas, e monitorização de vias de disseminação – o sistema tecnológico - STOParasitas.
No LowTrophAqua – o consórcio irá focar-se no desenvolvimento de sistemas modulares para aquacultura integrada de espécies marinhas de baixo-nível trófico com aplicações em biotecnologia azul com objetivo de 1) Identificar quais as melhores espécies acessórias extrativas de baixo nível trófico (ex. esponjas, ascídias, poliquetas e micro-crustáceos) que não necessitam de ser produzidas em maternidades e que assegurem o sequestro de nutrientes em aquaculturas de peixes marinhos operadas em tanques de terra, em sistemas RAS e em jaula; 2) Desenvolver sistemas modulares autónomos que permitam a produção de biomassa das espécies acessórias extrativas de baixo nível trófico consideradas mais adequadas para os diferentes tipos de aquacultura de peixes marinhos; 3) Validar em ambiente empresarial (aquaculturas de peixes marinhos operadas em tanques de terra, em sistemas RAS e em jaula) os sistemas modulares autónomos desenvolvidos; 4) Caracterizar e bioprospetar a biomassa das espécies acessórias extrativas de baixo nível trófico produzida nos sistemas modulares autónomos nos diferentes tipos de aquaculturas de peixes marinhos (operadas em tanques de terra, em sistemas RAS e em jaula).
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