Consórcio: ITS, SEBOL, SORGAL, SAVINOR, MOLECULAR MESSAGE, UCP, B2E, SEACULTURE, CIIMAR

O mundo precisa de um novo sistema económico que gere crescimento económico desvinculando as matérias-primas dos recursos naturais. Com esta missão crítica em mente, o Pacto da Bioeconomia Azul abraçou o desafio de reindustrializar as indústrias portuguesas através da integração de soluções de biotecnologia azul nas cadeias de valor, alavancando o uso sustentável dos bio-recursos marinhos para aumentar o valor acrescentado através da inovação descarbonizante. Este Consórcio vai levar o Oceano às prateleiras, investindo em 7 setores – Aplicações em Biomateriais (Vertical Biomateriais); novo paradigma para a produção de bivalves (Vertical Bivalves); Têxteis marinhos (Vertical Têxteis); sustentabilidade no setor de Alimentos (Vertical Alimentar); aumentar a produção de algas (Vertical Algas); soluções circulares de alimentação (Vertical Rações); bioinformática para o setor das Pescas (Vertical Piscicultura) – e 3 iniciativas transversais que integram projetos que visam acelerar o desenvolvimento e comercialização de produtos e serviços do setor – a rede Portuguesa de Biobancos Azuis, uma plataforma digital de valorização de coprodutos marinhos, e promoção de startups e Crescimento e internacionalização das PME.

Pacto da Bioeconomia Azul constitui uma das agendas mobilizadoras para a Inovação Empresarial, previstas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Trata-se de um consórcio de 83 entidades nacionais: 53 são empresas de várias dimensões e sectores de atividade(desde grandes conglomerados multinacionais a PMEs e startups) e 30 são ENESII - Entidades não Empresariais do Sistema de I&I.

Até ao final de 2025, o Consórcio irá investir um total 133 milhões de Euros no desenvolvimento de mais de 50 novos produtos, processos e serviços.

O Pacto da Bioeconomia Azul tem como objetivo principal impulsionar o desenvolvimento de um novo sector económico industrial de ponta em Portugal, assente na aplicação sustentável de biorecursos marinhos em múltiplas indústrias.

Os seus vários projectos contribuirão para descarbonizar a economia portuguesa através da bioeconomia azul: originando crescimento económico, criação de postos de trabalho e redução de emissões de carbono no país. Resumidamente, este Consórcio encontra no mar a solução para a escassez global de recursos naturais terrestres.

No projeto PEP4Fish, o consórcio tem como objetivo promover uma produção aquícola mais resiliente e robusta para responder às necessidades de uma população crescente por alimentos nutritivos, saudáveis e seguros. Nesse sentido, neste projeto pretende-se desenvolver e aplicar hidrolisados proteicos para a cadeia de valor do pescado, gerar uma inovação produtiva de hidrolisados baseados em subprodutos do pescado (peixe inteiro e seus componentes) e formular para o mercado um produto inovador, sustentável e diversificado produtos funcionais para alimentação aquática (à base de diferentes tipos de hidrolisados). Financiado pela União Europeia – Next Generation EU através do Plano de Resiliência e Recuperação de Portugal (https://recuperarportugal.gov.pt/)

Para mais informações sobre o projeto, visite: https://www.pep4fish.pt/