InFishMix

InFishMix

InFishMix – Combinação de insetos para uma nova estratégia circular para o crescimento e robustez dos peixes
  • Responsável Luísa Maria Pinheiro Valente (ICBAS-UP)
  • Entidade Financiadora Direção-Geral de Política do Mar (DGPM)
  • Referência: MOD.PN.DOC.065.EN.V01
  • Financiamento 901 128 € (ICBAS: 174 893 €)
  • Duração 01/06/2022 – 30/04/2024

InFishMix – Combinação de insetos para uma nova estratégia circular para o crescimento e robustez dos peixes

Objectivos e resultados obtidos

Consórcio: Thunder Foods S.A. – TF (promotor), Ingredient Odyssey, SA – IO (parceiro), Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz – CiiEM (parceiro), Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto – ICBAS-UP (paceiro) and NORCE Norwegian Research Centre AS – NORCE (parceiro).


Com o crescimento da população e resultante aumento da procura por proteína animal, é preciso garantir que a produção alimentar é sustentável e assenta em princípios de economia circular. A UE importa cerca de 70% da proteína e a indústria das rações para aquacultura tem já um longo percurso na procura de fontes sustentáveis e locais, como os insetos. A produção de insetos assenta nos princípios da economia circular, utilizando coprodutos da agroindústria como substrato, usando nutrientes que seriam descartados. Estudos suportam o uso de insetos em dietas para peixes, e nalguns casos foi demonstrado até que suporta o bem-estar animal. No entanto, os insetos têm diferentes necessidades a nível produtivo e perfis nutricionais distintos, nem sempre estão perfeitamente adequados às rações para aquacultura. O projeto InFishMix irá desenvolver uma nova fonte proteica específica para uso em dietas para salmão e robalo, com base em diferentes insetos, testando também uma abordagem inovadora de produção simultânea desses insetos, aprovados para uso em aquacultura: Tenebrio molitor, Hermetia illucens e Musca domestica. Esta abordagem permite otimizar o perfil de aminoácidos da proteína para ir ao encontro das necessidades especificas de duas espécies de enorme relevo a nível Europeu, e otimizar o processo de produção dos insetos, usando bio-recursos da forma mais eficiente possível, reduzindo os custos de produção, resultando num novo ingrediente mais sustentável e económico. Para tal, irão ser feitos ensaios zootécnicos para avaliar o desempenho deste ingrediente nas rações. Este ensaio será seguido de um desafio de stress, que permitirá avaliar o impacto na saúde do pescado, bem-estar animal, e na resposta ao stress. Será também avaliada a qualidade e segurança alimentar do pescado de forma a garantir que o consumidor final tem acesso a um produto de qualidade superior. O parceiro norueguês estará encarregue dos ensaios com salmão, permitindo assim reforçar a relação entre Portugal e um Estado Dador.